domingo, 29 de maio de 2011

Ser santo ou não Ser? Eis a questão?




I
greja Batista Central da Barra da Tijuca
escrito por: Aline Cosenza - Ministério de Comunicação

Ser santo ou não Ser? Eis a questão?

Ser santo significa ser separado e reservado para Deus, consagrado e entregue a ele. Essa simples palavra implica tanto devoção, no sentido de viver uma vida de serviço a Deus, quanto assimilação, no sentido de imitação, conformidade e serviço de forma como o próprio Deus serve.
“A santidade se inicia dentro da pessoa, com um desejo correto de expressar-se corretamente. Não é uma questão apenas das ações que desempenho, mas das motivações que me levam a executá-las”, afirma Bruce Wilkinson. A motivação, os objetivos, a paixão, o desejo, os anseios, as aspirações, as metas e a direção de uma pessoa santa é querer agradar a Deus acima de tudo. Tanto pelo que faz como pelo que evita fazer. Certa vez, li que boas obras começam com louvor, adoração, honra e exaltação de Deus como o tempero da vida inteira de uma pessoa, já as coisas más se iniciam com a negação de tudo isso, além de frieza em relação a todas elas. Faz sentido!
Parafraseando William Shakespeare em “Ser ou não Ser”, abro um parênteses perguntando se realmente existe uma questão a ser respondida. Uma vez cogitada a possibilidade do questionamento: “Será que a santidade é realmente importante nos dias de hoje?”, digo veementemente que a resposta é sim. Contudo, ela não se apresenta da maneira óbvia quanto parece. Quer saber porque? Basta avaliar, mesmo que superficialmente, sobre o que os cristãos de hoje estão lendo, pregando, ensinando e como não poderia ser diferente - diante da tecnologia em que estamos inseridos - produzindo material de áudio e vídeo. A resposta não é nem de longe santidade, mas sucesso e sentimentos positivos como: saúde, riqueza, liberdade, ascensão profissional, status, família feliz, prosperidade e etc. E para quem pensa que eu estou exagerando ou tendo uma visão radical das coisas, basta olhar nas prateleiras das livrarias para perceber a quantidade de livros cristãos do tipo “como fazer para”. Entendam que em hipótese alguma estou afirmando que não é certo querer ou lutar para ter tais coisas. Eu sou a primeira a querer ter uma linda família e uma carreira promissora, porém o assustador é perceber que o que mais está sendo valorizado seja em nossos líderes cristãos - pastores, professores, escritores, líderes de ministérios ou outras pessoas de grande influência em nosso ambiente não é a santidade delas mas, a habilidade, os dons, os talentos e recursos. O número de “supostos evangélicos” que foram pegos em atividades ilícitas, escândalos financeiros e morais é enorme. O mais espantoso de tudo isso é ver a rapidez com que essas mesmas pessoas retornam e são reiteradas em seus ministérios como se nada tivesse acontecido. A velocidade com que elas são reintegradas mostra que valorizamos muito mais as habilidades do que a santidade.
Se ignorarmos o fato de que a santidade é de total e inquestionável importância para os filhos de Deus, estamos absolutamente errados. A santidade é, de fato, ordenada. Deus a deseja, Cristo a requer e em todos os livros da Bíblia, tanto no Velho como no Novo Testamento, clamam por ela.
Deus quer que sejamos pessoas santas, pois um caminho santo vai melhorar nosso testemunho, uma vez que se nossas vidas parecem não ser diferentes da vida de qualquer outra pessoa, como influenciaremos a mudança de atitude de outras? Se quisermos ser frutíferos na evangelização, devemos cultivar santidade de vida.

“Vos sois a luz do mundo. (...) Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está nos céus” (Mateus 5: 14,16)
Jesus Cristo

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